Vergílio Ferreira nasceu em Melo, aldeia do concelho de Gouveia, na Beira Alta, no dia 28 de Janeiro de 1916, filho de António Augusto Ferreira e, de Josefa Ferreira que, em 1920, emigraram para os Estados Unidos da América, em busca de melhores condições de vida. Então, o pequeno Vergílio é deixado mais os irmãos, ao cuidado de tias maternas. Esta dolorosa separação é descrita em “Nítido Nulo”. A neve - que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela. Aos dez anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos. Esta vivência será o tema central de Manhã Submersa.
Em 1932, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em “Conta-Corrente” e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, “O Caminho Fica Longe”. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940. Concluiu o Estágio no Liceu D.João III (1942), em Coimbra. Começa a leccionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo". Em 1944, passa a lecionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J"" que, publicou em 1946; no mesmo ano em que se casou, com Regina Kasprzykowsky, professora polaca que se encontrava refugiada em Portugal , com quem Vergílio ficaria até à sua morte. Após uma passagem pelo liceu de Évora (onde escreveu o mundialmente conhecido romance “Manhã Submersa”, corria o ano de 1953), fixa-se como docente em Lisboa, lecionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.
Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein.
Vergílio Ferreira morreu no dia 1 de Março de 1996, em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão foi enterrado na ala do cemitério com vista para a Serra da Estrela.
Bibliografia
Até ao Fim
Alegria Breve
Aparição
Apelo da Noite
Até ao Fim
Cântico Final
Carta ao Futuro
Conta Corrente 1 1969-1976
Conta Corrente 2 1977-1979
Conta Corrente 3 1980-1981
Conta Corrente 4 1982-1983
Do Mundo Original
Manhã Submersa
Mudança (brochado)
Para Sempre
Signo Sinal
Em Nome da Terra
Estrela Polar
Pensar
Espaço do Invisível 3
Conta-Corrente 1 (Nova Série)
Conta-Corrente 2 (Nova Série)
Conta-Corrente 3 (Nova Série)
Invocação ao Meu Corpo
Conta-Corrente 4 (Nova Série)
Espaço do Invisível 4
Cartas a Sandra
Interrogação ao Destino, Malra
Espaço do Invisível 5
Escrever
Em 1932, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em “Conta-Corrente” e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, “O Caminho Fica Longe”. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940. Concluiu o Estágio no Liceu D.João III (1942), em Coimbra. Começa a leccionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo". Em 1944, passa a lecionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J"" que, publicou em 1946; no mesmo ano em que se casou, com Regina Kasprzykowsky, professora polaca que se encontrava refugiada em Portugal , com quem Vergílio ficaria até à sua morte. Após uma passagem pelo liceu de Évora (onde escreveu o mundialmente conhecido romance “Manhã Submersa”, corria o ano de 1953), fixa-se como docente em Lisboa, lecionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.
Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein.
Vergílio Ferreira morreu no dia 1 de Março de 1996, em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão foi enterrado na ala do cemitério com vista para a Serra da Estrela.
Bibliografia
Até ao Fim
Alegria Breve
Aparição
Apelo da Noite
Até ao Fim
Cântico Final
Carta ao Futuro
Conta Corrente 1 1969-1976
Conta Corrente 2 1977-1979
Conta Corrente 3 1980-1981
Conta Corrente 4 1982-1983
Do Mundo Original
Manhã Submersa
Mudança (brochado)
Para Sempre
Signo Sinal
Em Nome da Terra
Estrela Polar
Pensar
Espaço do Invisível 3
Conta-Corrente 1 (Nova Série)
Conta-Corrente 2 (Nova Série)
Conta-Corrente 3 (Nova Série)
Invocação ao Meu Corpo
Conta-Corrente 4 (Nova Série)
Espaço do Invisível 4
Cartas a Sandra
Interrogação ao Destino, Malra
Espaço do Invisível 5
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