Entre 1949 e 1955 viveu em França e na Bélgica.
Apesar da notória qualidade e profundidade da sua obra e da sua escrita (entre
o poético e novelista, entre o cómico e o grotesco, num registo ora trágico,
ora ironicamente perverso), a autora permanece ainda desconhecida do grande
público.
“Maria Judite de Carvalho permanece uma
escritora de atualidade renovada, difícil de catalogar no estilo que geralmente
lhe é associado (herdeiro do existencialismo e do chamado “novo romance”), hábil
dissecadora do desespero e da solidão quotidiana na grande cidade.",
conforme referido no seu perfil na página Mulheres portuguesas do século XX.
As suas obras não pretendem dar
explicações ou ser tratados morais ou comportamentais pelo que a explicação é
substituída pela insinuação e pela sugestão, de onde decorre a opção por uma
escrita "limpa", sem excessos estilísticos, e por narrativas breves.
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