1 de Fevereiro de 1908: O dia do Regicídio, o rei D. Carlos e o seu filho mais velho, Luís Filipe, Duque de Bragança, são assassinados no Terreiro do Paço, em Lisboa
Portugal,
em 1906, é um país profundamente dividido. As posições mais extremistas são
entre os monárquicos unidos na defesa do rei D. Carlos e os republicanos que o
pretendem derrubar para proclamar a república.
Mas a realidade é ainda mais complexa do que
as lutas políticas no parlamento, jornais e cafés deixam antever. Os dois partidos
do regime, que se têm alternado no poder, formam e desfazem governos com a
maior facilidade, fragmentam-se e tremem com uma nova ameaça: João Franco.
Por sua vez, os republicanos debatem-se com
os que defendem a queda da monarquia por métodos pacíficos e os radicais da
Carbonária que pegaram em armas e fazem explodir bombas.
A 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de
mais uma prolongada estadia em Vila Viçosa, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em
pleno Terreiro do Paço. Anarquistas afectos à Carbonária, Alfredo Costa, Manuel Buiça, entre outros,
extinguem praticamente a monarquia portuguesa de um só golpe.
A extrema violência deste acto deixa a
sociedade Portuguesa consternada e culmina a clivagem entre os Monárquicos e os
Republicanos.
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