quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Melo : lugar de nascimento



   Na semana em que se comemora o centenário do nascimento de Vergílio Ferreira, a Antena 1 e a RTP Online visitam o lugar onde o escritor nasceu: Melo, no concelho de Gouveia.

    Visita guiada pelo professor António José Dias de Almeida, desde a casa onde o escritor nasceu, passando pelos lugares de brincadeira, a Igreja, o Paço e o cemitério onde repousa virado para a Serra da Estrela. Caminho feito com a memória dos actuais habitantes da aldeia. «Melo: lugar de nascimento» reportagem de Mário Galego e Pedro A. Pina.



http://www.rtp.pt/noticias/centenario-vergilio-ferreira/melo-lugar-de-nascimento_v890166

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

27 de janeiro - Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

     Para que estes horrores não se repitam, é dever de todos nós alertar e levar os alunos a tomar consciência deste acontecimento histórico.


http://videos.sapo.pt/ABnAfSlN6MQ1YnaZILHG






    Aqui deixamos  um breve registo do que  está a ser dito e refletido durante a Semana em Memoria das Vítimas do Holocausto.

Dia 26 de janeiro
Palestra sobre os Campos de Concentração Nazi -alunos do 9ºano.

Ao longo da semana
- Visionamento do Filme "O rapaz do pijama às riscas"- alunos do 3ºciclo;
- Exposição alusiva ao tema.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O rapaz do pijama às riscas




Nome: "O Rapaz do Pijama às Riscas"

Autor: John Boyne

Nº de Páginas: 176

Editora: Edições ASA

Sinopse: "Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…"

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Vergílio Ferreira - Centenário de uma sensibilidade feroz


   Em 2016 assinalam-se os 100 anos do nascimento de um dos escritores portugueses que melhor honrou o compromisso ético com uma cultura para todos os homens.






   A distância que começamos a ter em relação ao século XX, permite-nos traçar com maior propriedade essa ficção que é a fronteira entre o que fomos e estamos a ser. E uma figura como Vergílio Ferreira, que faria 100 anos no próximo dia 28, é um homem que testemunhou, e na sua obra reflete, o arco dos acontecimentos mais marcantes, devastadores e transformadores, que fizeram a história da segunda metade desse século. Ele emergirá no panorama cultural português como uma presença chocante como acabam por ser todas as que rompem com as grilhetas que um determinado bom senso impõe - pelas circunstâncias próprias de um lugar e do momento social e político que atravessa - à sensibilidade dos seus artistas, escritores, aos espíritos que se afinam segundo uma melodia apenas pressentida.
   O centenário de Vergílio Ferreira, segundo tudo indica, será assinalado com grande dignidade, estando previsto um conjunto de importantes iniciativas que se desenrolarão ao longo de 2016 e que serão úteis para obrigar a atualidade a reapreciar e descobrir com renovado espanto a multifacetada obra de um autor que teve um papel claramente disruptivo na literatura portuguesa, e que viria a impô-lo como uma das figuras com maior influência na definição não apenas do romance e do campo da ficção portuguesa, mas ainda como um pensador que, em tudo aquilo a que se dedicou, expressou nos seus livros as grandes inquietações que nos deixaram um dos mais ferozes testemunhos das dores de crescimento de uma consciência portuguesa e um tanto provinciana que começava então a ganhar mundo.
   A sua obra é perpassada por um agudíssimo sentido da falha humana, do absurdo da sua condição, mais do que um mal-estar, o desassossego - retomando o sentimento existencial de Pessoa cuja obra é companheira da sua na radical abertura que significou no nosso país - igualado por um ímpeto que o colocava do lado dos que não se contentam, dos que questionam furiosamente, convidam a crise a instalar-se no lugar das convicções.
   Mais do que meras resistências, a sua postura fortemente crítica despertou-lhe ódios, com muitas das suas páginas a servirem de ajustes de contas. Mas para lá de um certo fel, do desgosto e da crescente oposição face à operação sindicalista que tomou conta do campo das letras, em Vergílio Ferreira há a todo o momento uma razão que se predispõe para o confronto de ideias e mesmo a polémica, afirmando-se como um dos mais combativos escritores portugueses do seu e de qualquer outro tempo.
    O seu percurso ficaria decisivamente marcado pela rutura com o neorrealismo, tornando-se uma espécie de dissidente daquele movimento que se impusera de forma hegemónica, numa denuncia que não deixa de ser o tipo de obsessão de uma sociedade sujeita à opressão de um regime ditatorial. Não se deixando cingir a uma visão do mundo alinhada com o horizonte disponível, Vergílio Ferreira buscou o seu, deixando-se seduzir pela aventura dos autores existencialistas franceses.
   A propensão filosófica e o exercício de indagação metafísica tornaram-se traços distintivos da escrita do autor de “Aparição”, mas é curioso notar que esta componente parece ser o que mais fragiliza hoje aquela parte da obra mais comprometida com esse esforço, parecendo-nos um tanto datada na comparação com as obras de figuras cimeiras do existencialismo francês, como Sartre ou Malraux. Por outro lado, há um lado uma qualidade emotiva na escrita de Vergílio Ferreira, uma investigação das sensações, dos lugares afetivos e dos humores, uma capacidade de corromper a narrativa, impondo na prosa um fulgor poético que não acaba de nos surpreender.


   Algumas iniciativas
    A Quetzal vem já publicando, há um punhado de anos, a obra completa de Vergílio Ferreira, sobretudo através de reedições, mas também de textos inéditos, fruto da parceria com a equipa que se encontra a trabalhar o espólio do autor, dirigida por Helder Godinho. Em 2016 esta empresa terá continuidade. Já se encontram disponíveis “O Caminho Fica Longe” (1943), “Aparição” (1959) e “Rápida, a Sombra” (1974). Em Fevereiro publicar-se-á “A Curva de Uma Vida” (1938) e “Promessa” (1947), obras póstumas editadas pela primeira vez em 2011. Em formato digital, serão publicados todos os volumes de Espaço do “Invisível” (ensaios) e de “Conta-Corrente” (diários). A metade do ano trará a reedição de “Cântico Final” (1960) e, em formato digital, de “Sobre o Humorismo de Eça de Queirós”, o primeiro ensaio do autor. No final do ano publicar-se-á “Onde Tudo Foi Morrendo” (1942).
   Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, está patente a exposição de fotografia “A Guarda em Vergílio Ferreira”, até 31 de Janeiro, entre outras atividades dedicadas à celebração do centenário de Vergílio Ferreira. Gouveia também acolherá, ao longo de todo o ano, diversas iniciativas, de que se destaca a exposição “Vergílio Ferreira - Os Caminhos da Escrita e o Fascínio da Arte”, organizada em parceira com a Biblioteca Nacional e que se encontrará em exibição no Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta, entre 29 de Janeiro e 26 de Março. No próximo dia 30 celebrar-se-á o colóquio “Vergílio Ferreira: Evocação, Evocações”, na Biblioteca Municipal de Gouveia. Ainda em Gouveia, e também na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, decorrerá, entre os dias 19 e 21 de Maio, o colóquio internacional “Vergílio Ferreira e o Apelo Invencível da Arte de Pensar”.
   No Centro Cultural de Belém, em Lisboa, terá início em Fevereiro o ciclo “Vergílio Ferreira e Mário Dionísio: Literatura, pensamento e arte”, coordenado por Maria Alzira Seixo. Já a Universidade de Évora, entre 29 de Fevereiro e 2 de Março, organizará o congresso internacional “Vergílio Ferreira: entre o silêncio e a palavra total”, cuja programação incluirá, no dia 1 de Março, a cerimónia de entrega do Prémio Vergílio Ferreira 2016 ao escritor açoriano João de Melo.
                                             Texto retirado de IONLINE.PT, de 22 de Janeiro de 2016



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Novidades na Biblioteca

      A Plantinha dos meus Pais





Sinopse
   Com um texto pedagógico de Manuela Ribeiro, ilustrado de forma magistral por Nídia Nair, este é um livro dirigido a crianças e educadores. Um livro para falar das famílias e de alguns problemas que elas enfrentam na actualidade, muito especialmente a infertilidade e o desejo de adopção. A ”plantinha” é aqui a metáfora da criança desejada. E quando, finalmente, a possibilidade de adoptar surge, a família exulta e exclama com um sorriso de felicidade: «– É esta! É esta a nossa plantinha!» Consta que, levando-a para casa, a nova família passou a cuidar dela com tanto amor como se tivesse nascido de uma das sementes que deitou à terra.



Sinopse
Metas Curriculares de Português – Leitura recomendada para o 8.º ano. - Descobre a história (breve) da Lua, nesta divertida peça escrita em verso, com um toque sublime de imaginação. 


Sinopse

Mergulhe na leitura destas duas coletâneas, separadas por um período de dezasseis anos da vida do poeta (1853 e 1837, respetivamente), de onde foram selecionados alguns dos poemas mais expressivos e representativos da produção lírica garrettiana

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Sinopse


A Pesca da Baleia e outras narrativas
Baleia! baleia!... Larga! larga!... Lá vai a arça!... Trancou a baleia! trancou a baleia!
Embarca na vida árdua dos pescadores dos Açores no início do século XX, na grandiosidade de um dos momentos mais importantes da comunidade insular - a pesca da baleia - e na beleza serena do oceano que banha as ilhas e lhes dá a vida. Deixe que Raul Brandão lhe revele as imagens; capte os sons; sinta os sabores; e inale os aromas do arquipélago.

Este livro é também recomendado para o 7.º ano de escolaridade, pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura.


Sinopse
Quando o Dr. Simão Bacamarte, médico psiquiatra, homem da ciência, constrói um asilo em Itaguaí, nada faria prever os acontecimentos que lhe sucederam. "Eram furiosos, eram mansos, eram monomaníacos, era toda a família dos deserdados do espírito." Mas quem eram, afinal, os loucos? Neste conhecido conto da literatura brasileira, Machado de Assis reflete sobre a fronteira entre a sanidade e a loucura, ao mesmo tempo que constrói um retrato crítico da sociedade da época.

Este livro é também recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 9.º ano de escolaridade, pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura.


Sinopse

O arquiteto português Afonso Domingues desenha uma complexa abóbada para o Mosteiro da Batalha, mas fica cego, em 1401, antes de a edificar… O rei D. João I contrata, então, um arquiteto irlandês, mestre Ouget, que não acreditando no projeto inicial, avança com um novo. O que acontecerá?
A história da construção desta abóbada podia ser um simples e aborrecido relato, mas é digna de um romance elaborado. Assim é este e muitos outros episódios da História de Portugal, que Alexandre Herculano tão bem soube glorificar!

Este livro é também recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 8.º ano de escolaridade, pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura.



Sinopse
Nesta novela sentimental, Camilo Castelo Branco conta duas histórias intrinsecamente ligadas: a história de um amor clandestino que sofre um desfecho trágico com a morte de Josefa da Lage, mãe de uma bebé recém-nascida levada na corrente do rio Tâmega; e a história de sua filha, Maria Moisés, salva e acolhida por um pobre pescador. É esta dualidade - amor de perdição e amor de salvação - que o autor tão peculiarmente soube retratar, numa novela com traços românticos e realistas imersa no ambiente rural minhoto.


Este livro é também recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 9.º ano de escolaridade, pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de leitura.




quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Livraria Lello

 
   Considerada uma das mais belas livrarias do mundo por alguma imprensa internacional como o jornal "The Guardian", que a elevou em 2008 à terceira mais bela do mundo e a estação televisiva CNN em 2014, a Lello vai oferecer também diversos exemplares da obra "A Lágrima" de Guerra Junqueiro e vários momentos artísticos, destacando-se uma performance teatral com atores a fazerem renascer os escritores Florbela Espanca e Camilo Castelo Branco.
   José e António Lello eram dois irmãos cultos, bem-sucedidos e habituados a erguer bons negócios. Mas era impossível prever que a Livraria Lello & Irmão, que os dois inauguraram a 13 de janeiro de 1906, seria hoje uma das principais atrações dos milhões de turistas que todos os anos visitam o Porto.
   Para começar, se alguém lhes tivesse dito que só em 2014 passariam pela cidade mais de dois milhões de turistas — muitos deles chegados numa novidade tecnológica chamada avião — José e António Lello teriam levantado os olhos com desconfiança, pensando tratar-se de alguma invasão hostil.
     Provavelmente, também ficariam espantados ao saberem que existe um meio de comunicação chamado Internet que permite a gente de todos os pontos do planeta a possibilidade de verem fotografias da livraria que eles construíram. E de se maravilharem com ela. E de, quando decidem viajar até Portugal, fazerem o desvio até ao número 144 da Rua das Carmelitas para poderem percorrer a sala cheia de livros e de bustos (da autoria do escultor Romão Júnior) com alguns dos mais importantes escritores portugueses, como Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Guerra Junqueiro ou Tomás Ribeiro. Hoje, quem entra também pode ver os bustos de António Lello, à direita, e de José Lello, à esquerda, adicionados em 1981

domingo, 10 de janeiro de 2016

Vencedores do Concurso Nacional de Leitura, a nível de escola

   Estão selecionados os alunos que irão participar na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura.
   Os representantes da nossa escola são:
 - Paula Oliveira - nº 10, do 8ºE
 - Beatriz Marques - nº 1, do 8ºE
 - João Maia – nº 7, do 8ºE

Porque os direitos humanos devem ser lembrados e cumpridos todos os dias. Fica este link:


https://www.youtube.com/watch?v=-KwVkLn7e08

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Concurso Nacional de Leitura


  Mais uma vez, a equipa da Biblioteca, em parceria com a docente Glória Poças, dinamizou o Concurso Nacional de Leitura.
  As obras escolhidas foram:
" A Saga" de Sophia de Mello Breyner Andresen;
" O Velho e o mar ", de Ernest Hemingway.
  Os três finalistas apurados irão participar na 2ªfase deste Concurso, numa  das Bibliotecas Municipais,no distrito da Guarda.






Para recordar....

    A Biblioteca da nossa escola acolheu, com todo o prazer, uma exposição organizada pelo docente de Educação Tecnológica, Joaquim Messias.
    É um olhar para um passado ainda tão recente.
    Visitem a exposição.Será bom recordar!!!












domingo, 3 de janeiro de 2016

Acordo Ortográfico

ATENÇÃO!!! 


  O uso do hífen sofreu várias alterações com a reforma ortográfica. Portanto, há casos em que palavras iniciadas com letras diferentes usam o hífen, por exemplo: anti-horário, sub-humano, super-herói, pré-natal, recém-nascido.
  Confira a reforma ortográfica completa em:
   http://www.soportugues.com.br/secoes/acordo_ortografico

                                                               INFORMAÇÃO    A partir do mês de Dezembro 2023, todas as publicações da BE-Bi...